terça-feira, 21 de outubro de 2014

Dose Dupla de Cinema: Annabelle e O Juiz

Tá chateado, de mal com a vida, com rancor no coração? Deixa disso e vá passar uma tarde/noite gloriosa nos cinemas!!!


Annabelle é um filme que desde que assisti a 'Invocação do Mal' me despertou o interesse, e apesar dos amigos dizendo que não surpreendeu tanto assim, a mim agradou e estou aqui para compartilhar minhas 'impressões'
Terror? Sim, um pouco forçado a história de como Annabelle vira a boneca e passa a apavorar geral, mas o thriller conta com pequenos momentos angustiantes que valem pelo todo. A cena do elevador é de longe a mais sombria, com aquele tempero maravilhoso e essencial ao gênero, do 'some e esconde' do carro chefe da produção: O Belzebu. O fato de uma criança inocente ser o centro do desejo do dito cujo acrescenta mais agonia ainda para os telespectadores. Por fim um ato de nobreza e amor acaba finalizando a trama, e consegue sim, emocionar e humanizar a história. Destaque para a maravilhosa atriz, Alfre Woodard (Desperate Housewives), que conseguiu no pouco tempo em cena trazer sobriedade e conteúdo ao texto.
 Vale a Pena!


                                                                                                           
                                                                                                                             O Juiz, mais recente filme de Robert Downey Jr, (produzido pelo próprio) é um drama familiar bem estruturado e salvo pela atuação do gigante Robert Duvall. Sem maiores pretensões, o filme mostra a difícil reconciliação de pai e filho após o falecimento da mãe, a volta para uma vida que ele não queria recordar, a força dos laços familiares através da dor e da tragédia. O Juiz é o pai Duvall, rígido e incapaz de demonstrar os sentimentos pelo próprio filho, que além de lidar com a morte da companheira de 50 longos anos, vê-se com sua brilhante carreira abalada por um acidente 'inesperado'.


A mensagem é clara: Valorizemos as pessoas enquanto a temos. Porque família é tudo. Mesmo com todos os seus problemas.
Vi pessoas chorando ao sair do cinema. Se é emoção que procura, assista!