Kristin Scott Thomas, renomada atriz vencedora do Oscar pelo filme "O Paciente Inglês", é a protagonista desses dois dramas que comento hoje, que me emocionaram bastante e abriram definitivamente minha mente "americanizada" confesso. Nunca havia prestado real atenção a esta atriz especificamente e o encantamento foi primário; segue abaixo minhas impressões de "Há tanto tempo que te amo" e "A chave de Sarah", disponíveis no Netflix :)
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Juliette é uma mulher com um passado obscuro; passou quinze anos presa condenada por homicídio. A vítima em questão de sua ação é a "teia" de todo o drama do filme, e o enredo da história são os porquês de seu ato e a reconstrução do que restou de sua vida, já que foi repudiada por quase toda sua família, com a excessão de sua irmã caçula, que enfrenta ao seu lado a dura volta a realidade de alguém que parece estar eternamente a margem da sociedade, mesmo já tendo pago por seu crime.
Uma história de amor, amizade e perdão, digna de toda a sua atenção por alguns bons minutos.
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Duas histórias que se encontram no tempo; a jornalista Julia é uma mulher que enfrenta problemas no casamento que se agravam depois de descobrir uma gravidez tardia; ao se deparar com a possibilidade de um novo recomeço em um apartamento da família de seu marido, ela acaba descobrindo a história da pequena Sarah, que foi capturada juntamente com sua família e levada aos campos de concentração no terrível Regime Nazista. O que a família deixa para trás nesse dia, muda a vida de todos para sempre, e acaba atingindo a de Julia mesmo com o longo passar dos anos.
Poderia ser mais uma das tristes histórias que a Segunda Guerra Mundial deixou para trás, mas se revelou pra mim como um relato de duas incríveis mulheres separadas pelo tempo.
Assista, você vai se emocionar.
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